\ A VOZ PORTALEGRENSE: A força de um lóbi

terça-feira, março 27, 2007

A força de um lóbi

Sinagoga de Lisboa
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O concurso «Os Grandes Portugueses» não teve “história”. Os resultados finais assim o indicam. O vencedor obteve 41%, enquanto o segundo ficou com 19%, uma diferença de 22 pontos percentuais. É obra!
O terceiro ficou com 13% e o quarto com 12%. Aqui o “equilíbrio” foi notório. Contudo, há que tirar uma conclusão, não desta diferença de um ponto percentual entre ambos, mas sim pelo valor de 13% alcançado pelo “concorrente” Aristides de Sousa Mendes.
Este obscuro diplomata que nada diz à maioria dos portugueses conseguiu uma votação imprevista. E como tal foi possível?
Foi possível devido à qualidade do lobby que a promoveu.
Hoje sabe-se que António de Oliveira Salazar “venceu” em todas as faixas etárias, o que demonstra que ao contrário do que foi sendo afirmado por detractores não havia grupos a fazer lobbing. Também se sabe que Álvaro Barreirinhas Cunhal teve os votos apenas do sector ortodoxo do PCP, senão teria obtido um resultado muitíssimo superior.
Portanto, o lobbing apenas funcionou para o ex-cônsul de Bordéus.
Este resultado veio demonstrar, se ainda fosse possível fazê-lo, a força do lobby judaico em Portugal.
Comunidade pequena em número, ela é determinante nos meios económicos e na comunicação social.
Há muito que se sabe da influência que detém junto dos meios de decisão nacionais, constituindo um estado dentro de outro estado. E este episódio de somenos serviu para que os portugueses “sentissem” a sua força.
MM